Eu sou o tipo de garota criativa, mas inativa.
Não sei se vocês conseguem me entender, mas a coisa até que é bem simples. Eu tenho aparentemente uma ótima ideia de algo para escrever, mas depois de umas 15 paginas, a ideia não parece mais tao boa, e minha vontade de falar sobre aquilo, não existe mais.
Tenho tantas histórias antigas entulhadas no meu computador, que poderia juntar todas e finalmente escrever um livro.
Hoje, uma "amiga" me contou que finalmente terminou de escrever seu livro, e que teve que se controlar para não passar das 400 paginas. E eu me perguntei "Como algum dia vou escolher um assunto que valha a pena levar a diante?"
Então ela me disse que eu deveria escrever sobre algo que estivesse presente na minha vida 24h por dia, assim, eu nunca perderia o interesse no assunto, e sempre teria algo novo para escrever.
O problema é, o que esta na minha vida 24h por dia? Escola? E dai eu penso, mas já existem tantas histórias clichês sobre vida escolar, amigas, meninos e coisas do gênero por ai. E meu dia a dia não tem nada de diferente para fazer uma boa historia, então me pego em uma encruzilhada entre escrever outro clichê ou tentar inovar, mesmo sabendo que geralmente minhas ideias inovadoras não passam de ideias no pensamento.

          "... Éramos um pouco diferentes sim, mas sempre estávamos juntos, unidos na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, até que a morte nos separasse.
            E ela nos separou..." - Gêmeo, escrito em 2011

Uma vez escrevi uma historia de irmãos gêmeos  onde o garoto morre em um trágico acidente de carro, e a menina se encontra em uma especie de coma psicológico  passa 24h na cama, pensando sobre tudo, todos os problemas. E ela sente, uma especie de vazio dentro de si. Isso, antes de saber da morte de seu irmão.
Depois da descoberta muitas coisas acontecem, ela acaba descobrindo coisas sobre ela mesma, que antes desconhecia. 
Com a dor física e psicológica que a perda de seu irmão lhe causou, ela acaba descobrindo que eles dividiam muito mais do que a aparência.

    "Na verdade, desde os meus dez anos, muitas coisas mudaram, eu pintei uma parede do sótão de preto, o que me custou muita saliva, pois minha mãe negou até o ultimo dia que eu pintasse o sótão, mas finalmente eu consegui, só uma parede, no entanto, vejamos o que mais mudou, bem, Taylor, ela foi embora, para Nashville, no Tennessee, sinceramente, não sei o que o Tennessee tem que a Pênsilvania  não tem, sério, qualquer ser nesse mundo quer morar na Filadélfia, mas ela não, ela teve que ir embora." - Boy-friend, escrito em 2011.

Depois eu tentei escrever uma história normal sobre uma garota americana, com problemas típicos da adolescência, exceto pelo fato de que ela ainda não era uma adolescente. Alice ainda tinha 10 anos, mas já encarava os problemas da vida com muita, mas muita maturidade mesmo.
Por ser alguns anos adiantada na escola, ela vivia com verdadeiros adolescentes, e por isso se comportava e encarava verdadeiros problemas adolescentes.

"Uma das únicas coisas que Hannah mais gostava na nova casa, era o fato de seu pai não morar nela.
Isso não significa que Hannah não goste de seu pai, ela gosta muito dele, mas o fato é que como é um homem de negócios e bajulador dos sócios, teve de se mudar para um apartamento na cidade grande." - O Sótão (uma das únicas historias que eu realmente gostava e realmente tinha um titulo), 2012

Essa foi épica, era a historia de uma família que se mudou para uma casa antiga, e nessa casa, tinha um sótão, um dos sótãos mais lindos que a protagonista Hannah, já havia visto na vida.
Mas na verdade, apenas ela podia ver o sótão daquela forma, pois ela via o lugar pelos olhos da antiga moradora do sótão, uma adolescente, que sofria de "problemas mentais" e foi trancada em seu quarto, onde depois de anos, foi a falecer.
Na realidade, o sótão é mofado e cheio de arranhões nas paredes, vidraças quebradas e manchas de sangue, mas Hannah não vê isso.
Com o tempo ela começa a pesquisar sobre a historia da casa, pois coisas realmente estranha começam a acontecer, como barulhos dentro das paredes da casa e candelabros balançando sem vento algum.

Não posso contar todo o enredo das histórias, pois ainda pretendo termina-las, e ainda existem muitas outras arquivadas por aqui, mas quando vou tomar coragem de ir em frente com alguma? Eu realmente não faço ideia.






Um Comentário

  1. Nossa, achei muito interessante a história do Sótão.
    eu tb já comecei umas 500 histórias e nunca terminei

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